quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A primeira vez a gente nunca esquece: PC leva 4 a 3 do Perestroika


Relator dos fatos
Em Porto Alegre
 
A maravilhosa sensação de novidade tomou conta da PUC nesta quinta. Em um jogo de sete gols, o Prensa Copera se viu estreando com derrota. O time dos jornalistas entrou em campo todo errado e muito atrás. Chegou a estar perdendo por 3 a 0, mas melhorou e terminou derrotado pela equipe do Perestroika F.C por 4 a 3. Lucas, duas vezes, Andrea e Leo marcaram os gols do time vencedor. Do lado do PC, Byaz, Becker e Diego Vara deixaram os seus.

O Perestroika F.C, há cinco jogos no comando de Eduardo Cecconi, entrou em campo sabendo exatamente o que e como fazer. Dominou por completo o rival na primeira etapa, sem dar espaço para um chute sequer ao gol defendido por um ser que certamente tem um nome, mas não foi divulgado.

A organização venceu a vontade e fez o lado esquerdo defensivo dos jornalistas ser uma avenida. Lucas, logo com três minutos, foi derrubado por Gabardo dentro da área. Na cobrança, porém, Leonel acertou o canto e evitou a abertura do placar. Só que o fato não demorou muito tempo.

De novo pela direita, o PFC chegou forte. Schabach parou pedindo falta, Lucas pegou a sobra e mandou um varaço. Quando Leonel piscou, apenas pôde ver Eduardo Cecconi saltando na beira do campo, de tanta alegria.

O domínio rendeu um segundo pênalti, aos 18 minutos. Lucas foi derrubado de novo por Gabardo. Desta vez, Andrea foi para a cobrança e liquidou com o goleiro. Antes do apito de intervalo, Léo aproveitou cobrança rápida de lateral e colocou no cantinho esquerdo: 3 a 0.

A parada técnica fez bem aos combalidos jogadores do Prensa Copera. O técnico Rafael Pfeiffer e o líder do vestiário, Rodrigo W, mexeram na formação. Apostaram na ligação direta e na exploração dos problemas defensivos do rival. Resultado imediato.

No primeiro chute a gol do Prensa Copera, bola na rede. Byaz dominou o passe do fundo e encheu o pé. A reação surpreendeu o Perestroika. Bruninho bateu colocado e só não fez pois a bola desviou em um cagado que cruzou o gramado sintético bem na hora.

Potrick, que no primeiro tempo se acabou ao ler o Diário Gaúcho por completo – tamanho o seu isolamento, desviou de cabeça e acertou o travessão. Pouco tempo depois, o mesmo camisa nove dominou no peito, girou e bateu forte. Mais uma vez o anônimo de luvas se deu bem, com uma grande defesa.

O segundo gol do PC era um fruto maduro, prestes a cair no chão. E assim foi: depois de escanteio da direita, a zaga do Perestroika não afastou e Becker fez a alegria da velha guarda feminina presente na PUC. 3 a 2.

A reação parou dois minutos depois. A cena foi como a de um balde de água fria jogado em cima de um cachorro desesperado pela fêmea. Lucas aproveitou bobeira da zaga, se antecipou ao goleiro e só desviou para o fundo das redes.

Por alguns minutos, o clima ficou mais tenso. Uns lembraram do eterno menino Diegão e gritavam: “Tenso! Tenso!”. Mas as picuinhas ficaram de lado. Aos 19, Byaz apostou corrida na direita, ganhou e mandou para área. Diego Vara ficou na ponta dos pés – chegou a marca de 2,95cm, e cutucou de cabeça.

Antes que o Prensa Copera tentasse o quarto gol, o juizão, meio nervoso com o tamanho do cotejo, apitou o fim do jogo. O resultado alivia Eduardo Cecconi, que atinge a segunda vitória em seis jogos no posto de treinador do Perestroika. Aos jornalistas, deixa a sensação de que algumas barrigas flácidas fazem a diferença com a bola rolando.
Em breve fotos do fantástico confronto.

Nota do editor: Gracias por su clic, compañero

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