sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Em decisão polêmica, presidente da CP ameaça fechar futebol para investir no tênis

Deputado Federal
Em Lavras (RS)

A crise da Prensa Copera parece não ter fim. Demissões, atletas indisciplinados e agora a ameaça de fim do departamento de futebol profissional. O presidente do clube, Hector Werlang, declarou ao Futebol, Trago e Caneta, que existe a possibilidade do investimento em outro esporte: o tênis.

"Tênis é muito mais fácil de organizar. Só preciso de mais um", disse à reportagem, nesta sexta-feira.

A manifestação reflete o descontentamento pela derrota no jogo de estreia para o Perestroika, na última quinta-feira. O embate terminou 4 x 3 para os locais, que tiveram dois pênaltis a seu favor.

Hector discutiu publicamente com membros da equipe adversária através de seu perfil oficial no Twitter. Desgastado, o presidente ameaça sua última cartada ao mudar o esporte principal da agremiação.

"Temos muitos exemplos de tenistas bem sucedidos no país. Tomas Belucci, Guga, Jaime Oncins, e o maior de todos: Fernando Meligeni, que ganhou muitos títulos", explicou.

Contando o número de atletas presentes na partida de futebol, o mandatário já pode pensar em organizar um torneio. Já se a forma física dos jogadores for levada em conta, tênis teria que ter ao menos 5 para cada lado.

Lateral-esquerdo ironiza derrota da PC e revela mau ambiente no clube

Relator dos fatos (B)
Em Porto Alegre

Não bastasse a onda de demissões que toma conta do Prensa Copera após a derrota para o Perestroika FC, na última quinta-feira, o lateral-esquerdo Marinho Saldanha procurou a reportagem do Futebol, Trago e Caneta para 'detonar' o clube. Segundo o atleta, sua assessoria de imprensa tentou evitar o contato com os jornalistas, mas não obteve sucesso. Com muita ironia, o ala rechonchudo deixou claro ambiente ruim que toma conta da equipe.

"O time deve ter melhorado defensivamente quando eu saí, afinal ficou 0 a 0.... Ah não.... Ops", disse. "Se sou eu que paro de jogar para reclamar da arbitragem e o time toma gol, ou faço dois pênaltis, certamente tenho contrato rescindido", acrescentou.

Substituído antes dos 5 minutos de jogo, Marinho revelou solidariedade aos colegas que foram inexplicavelmente preteridos do time. Rafael Antoniutti e Augusto Turcatto, por exemplo, sequer atuaram.

"O pessoal deveria estar pensando em não sujar os uniformes, porque não deixaram todo mundo jogar", disparou. "Se não é para jogar, que não seja relacionado", completou.

O ambiente tenso atravessa os muros da sede do PC. Através do Twitter, o técnico do Perestroika, Eduardo Cecconi, travou duelo verbal com jogadores, direção e comissão técnica. A troca de farpas pública sublinhou que o jogo esteve longe do clima amistoso, esperado anteriormente.

"O técnico deles parece o Ronaldinho Gaúcho. Passou a semana toda dizendo que ignorava, mas ficou afetado com a pressão", referiu Saldanha.

Hector Werlang, presidente do Prensa Copera, ainda não se manifestou sobre quais atitudes tomará pela falta de comprometimento de seu camisa 6, que inclusive abandonou a partida para correr em torno do campo da PUCRS. "Pelo menos não perdi o dia de exercícios, já que não me deixaram jogar", concluiu.

Marinho Saldanha tem histórico de mau comportamento, fugas em pré-temporadas, uso de violência desmedida em treinos e não costuma dar entrevistas. "Sou pago para jogar, quem é pago para falar são vocês [imprensa]", costuma dizer.

Prensa Copera vive dia de dor e demissões em série

Um dia após realizar seu primeiro jogo, o Prensa Copera remói a derrota de 4 a 3 para o Perestroika F.C. A madrugada foi de intensa reunião entre a diretoria e os primeiros reflexos surgiram na alvorada desta sexta. Jogadores e membros da comissão técnica empilharam cartas de demissão na mesa do presidente da entidade.

O primeiro a mandar o projeto as favas foi o auxiliar Alexandre A. Conforme o Futebol, Trago e Caneta contou, em matéria especial, o dito cujo teve problemas de vestiário com o elenco. Sua palestra motivacional, inclusive, soou como 'já ganhou' do outro lado. E foi usado como combustível extra para a máquina mortífera de Eduardo Cecconi.

Alexandre A, procurado pela reportagem, apenas baubiciou um trecho de Camila, do Nenhum de Nós, e saiu caminhando com a cabeça baixa e sua nuca sem cabelos exposta ao sol. O mesmo caminho foi tomado pelo zagueiro Rodrigo W. Líder do vestiário, ele reclamou das diversas vozes no momento de definição do time.

Tutti, goleador preterido de forma inexplicável, abriu mão do contrato milionário e vai se dedicar a fábrica de queijos, no litoral catarinense.

No final da manhã, um grupo de torcedores foi até a sede do PC protestar. Entre os gritos de palavra de ordem podia se ouvir os pedidos de revanche e reclamações com Duda Garbi, que no intervalo foi passar trote para a EPTC e não ouvi as instruções.

Nas próximas horas, outra avalanche de demissões é aguardada.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A primeira vez a gente nunca esquece: PC leva 4 a 3 do Perestroika


Relator dos fatos
Em Porto Alegre
 
A maravilhosa sensação de novidade tomou conta da PUC nesta quinta. Em um jogo de sete gols, o Prensa Copera se viu estreando com derrota. O time dos jornalistas entrou em campo todo errado e muito atrás. Chegou a estar perdendo por 3 a 0, mas melhorou e terminou derrotado pela equipe do Perestroika F.C por 4 a 3. Lucas, duas vezes, Andrea e Leo marcaram os gols do time vencedor. Do lado do PC, Byaz, Becker e Diego Vara deixaram os seus.

O Perestroika F.C, há cinco jogos no comando de Eduardo Cecconi, entrou em campo sabendo exatamente o que e como fazer. Dominou por completo o rival na primeira etapa, sem dar espaço para um chute sequer ao gol defendido por um ser que certamente tem um nome, mas não foi divulgado.

A organização venceu a vontade e fez o lado esquerdo defensivo dos jornalistas ser uma avenida. Lucas, logo com três minutos, foi derrubado por Gabardo dentro da área. Na cobrança, porém, Leonel acertou o canto e evitou a abertura do placar. Só que o fato não demorou muito tempo.

De novo pela direita, o PFC chegou forte. Schabach parou pedindo falta, Lucas pegou a sobra e mandou um varaço. Quando Leonel piscou, apenas pôde ver Eduardo Cecconi saltando na beira do campo, de tanta alegria.

O domínio rendeu um segundo pênalti, aos 18 minutos. Lucas foi derrubado de novo por Gabardo. Desta vez, Andrea foi para a cobrança e liquidou com o goleiro. Antes do apito de intervalo, Léo aproveitou cobrança rápida de lateral e colocou no cantinho esquerdo: 3 a 0.

A parada técnica fez bem aos combalidos jogadores do Prensa Copera. O técnico Rafael Pfeiffer e o líder do vestiário, Rodrigo W, mexeram na formação. Apostaram na ligação direta e na exploração dos problemas defensivos do rival. Resultado imediato.

No primeiro chute a gol do Prensa Copera, bola na rede. Byaz dominou o passe do fundo e encheu o pé. A reação surpreendeu o Perestroika. Bruninho bateu colocado e só não fez pois a bola desviou em um cagado que cruzou o gramado sintético bem na hora.

Potrick, que no primeiro tempo se acabou ao ler o Diário Gaúcho por completo – tamanho o seu isolamento, desviou de cabeça e acertou o travessão. Pouco tempo depois, o mesmo camisa nove dominou no peito, girou e bateu forte. Mais uma vez o anônimo de luvas se deu bem, com uma grande defesa.

O segundo gol do PC era um fruto maduro, prestes a cair no chão. E assim foi: depois de escanteio da direita, a zaga do Perestroika não afastou e Becker fez a alegria da velha guarda feminina presente na PUC. 3 a 2.

A reação parou dois minutos depois. A cena foi como a de um balde de água fria jogado em cima de um cachorro desesperado pela fêmea. Lucas aproveitou bobeira da zaga, se antecipou ao goleiro e só desviou para o fundo das redes.

Por alguns minutos, o clima ficou mais tenso. Uns lembraram do eterno menino Diegão e gritavam: “Tenso! Tenso!”. Mas as picuinhas ficaram de lado. Aos 19, Byaz apostou corrida na direita, ganhou e mandou para área. Diego Vara ficou na ponta dos pés – chegou a marca de 2,95cm, e cutucou de cabeça.

Antes que o Prensa Copera tentasse o quarto gol, o juizão, meio nervoso com o tamanho do cotejo, apitou o fim do jogo. O resultado alivia Eduardo Cecconi, que atinge a segunda vitória em seis jogos no posto de treinador do Perestroika. Aos jornalistas, deixa a sensação de que algumas barrigas flácidas fazem a diferença com a bola rolando.
Em breve fotos do fantástico confronto.

Nota do editor: Gracias por su clic, compañero

Mabília termina com mistério: "vou jogar"

O técnico do Perestroika F.C Eduardo Cecconi alimentou a dúvida, mas não combinou com o centro do quesito. Mabília vai jogar o grande cotejo diante do Prensa Copera, às 22h na PUC.

A reação entre os jornalistas foi imediata. Alguns levaram as mãos a cabeça ao saber da notícia. Outros vomitaram e mais uma penca começou a puxar a perna - inventando uma lesão.

Com Mabília confirmado, Cecconi precisa definir quem sai do time: Mallet ou Lucas.



Ingressos esgotados na PUC

Da Redação
Em.. deixa pra lá

O embate entre Perestrokia F.C e Prensa Copera mobilizou Porto Alegre. O Futebol, Trago e Caneta confirmou nesta manhã que não existem mais ingressos para a partida desta noite. Foram vendidos todos os 6 bilhetes.

"Foi uma coisa de louco. Três senhoras me atacaram na rua, queriam me bater e pediam ingresso para ver o Checha de perto. Sorte que eu não filho de pai bobo, me livrei das véia e joguei os ingressos de longe. Um troço tipo comida para porco, sabe?", contou Benigno, responsável pela divulgação do evento.

DM do Prensa Copera tem outro visitante

Não satisfeito em sacar Rodrigo O, com uma suposta sinusite, o técnico Rafael Pfeiffer pode limar o lateral-direito Hector W do time. É que o potente defensor destro está com dores lombares (dormiu todo torto na cama).

O dito cujo realiza fisioterapia e abriu mão de seu hobby - jogar tênis, para se recuperar afim de entrar em campo. "Estou em tratamento intensivo. Quero jogar, quero jogar! Vou pro sacrifício se for preciso", berrava o jogador via telefone, em contato com a reportagem.

A provável formação do esquadrão de ouro: Leonel; Hector (ou outro vigário), Lucho, Fernando B e Marinho; Elias, Gabardo, Bruninho, Duda Garbi e William; Potrick



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Vou apatifar", diz o poeta


Relator dos fatos
Em Porto Alegre

Entre os nomes que formam o novo time de Porto Alegre, o Prensa Copera, um se destaca. Não é jogador e nem mesmo decide alguma coisa. Mas carrega em cada pedaço do seu corpo tanta volúpia de comando que chega a incomodar os demais. Alexandre A, encostado como auxiliar técnico, já arrumou confusão com atletas do elenco, gente do time rival e recentemente foi visto ameaçando a arbitragem do cotejo desta quinta.

Chamado entre os jogadores do Prensa Copera de ‘poeta’, Alexandre conversou com a reportagem do Futebol, Trago e Caneta. Uma figura controversa, que ao mesmo tempo promete mexer com os brios de “seus” jogadores e diz ser indiferente vencer.

“Futebol é diversão, que diferença faz ganhar ou perder?”, perguntou, de forma retórica, em conversa com alguns do elementos do Prensa Copera. A abordagem utilizada pelo ‘poeta’ irrita os jogadores.

“Tudo estava bem até a chegada do professor Alexandre. A partir daí o grupo sentiu que algo estranho estava acontecendo”, desabafou o centroavante Tutti ao FTC. “Está claro que dessa forma as coisas não ficarão bem para a nossa equipe”, emendou o ágil camisa nove, barrado publicamente pelo braço direito do técnico Rafael Pfeiffer.

Entre as tarefas de Alexandre no Prensa Copera está ministrar a preleção, minutos antes da partida. (Na verdade, a reportagem apurou que o dito cujo só tem essa missão mesmo). E o temor dos atletas é de que o poeta troque as instruções táticas por aulas sobre história da Arte ou ballet clássico. “Eu não vou ouvir nada do que ele disser”, disparou um defensor que prefere manter seu nome e peso em sigilo.

“Eu vou apatifar. Vou incendiar os jogadores. Minha palestra vai ser do bidu”, garantiu Alexandre.

A desmoralização de Tutti e a prévia da preleção motivaram algumas lideranças do vestiário a pedir a cabeça do poeta. Até agora a alta cúpula ainda não respondeu a solicitação de um encontro para tratar do assunto. 

Nenhum nome da escalação do jogo contra o Perestroika F.C contou com aval de Alexandre. Mas calma, não é má vontade. Ele simplesmente não foi consultado.

Em breve no Futebol, Trago e Caneta
Uma ode para Darwin